Brasil na COP25: entre vilão e fóssil

16 de dezembro de 2019

Pela primeira vez na história das Cúpulas Climáticas, o Brasil ganhou o irônico prêmio de “Fóssil do Ano” por ter sido a nação que mais atrapalhou o progresso no clima em 2019.

O governo Bolsonaro desmontou a política ambiental e acusou defensores do meio ambiente de tocar fogo na floresta. Neste ano, viu-se as maiores taxas de desmatamento na Amazônia em uma década e um salto nas invasões de terras. Na COP, o ministro Salles e representantes do agronegócio tentaram vender a ideia de que o mundo deve ao Brasil por preservar o meio ambiente e fracassaram. Acham que a Moratória da Soja e a proibição de plantar cana na Amazônia atentam contra a soberania nacional, mas querem obrigar outros países a comprar produtos de áreas de desmatamento, de trabalho escravo e de assassinatos de povos tradicionais. Também não demonstram ter entendido os alertas da ciência de que a hidrologia do país está mudando e que o desmatamento acelera este processo. Dão um tiro certeiro no próprio pé e se sentem injustiçados.

Vale a leitura das matérias do Observatório do Clima, do Estadão (1, 2), da Folha e d’O Globo.

 

ClimaInfo, 16 de dezembro de 2019.

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