Davos discute Amazônia sem representantes brasileiros

24 de janeiro de 2020

É mais fácil Imaginar uma Copa do Mundo sem o Brasil do que o país não fazer parte de uma reunião de alto nível internacional sobre a Amazônia. Pois foi isso que aconteceu em Davos. No debate dedicado unicamente à região, o único brasileiro presente foi o climatologista Carlos Nobre, do INPE. Míriam Leitão, n’O Globo, diz que o país perdeu por WO e quem aproveitou o espaço foi o presidente da Colômbia, Ivan Duque.

Nobre falou que proteger a floresta requer que ela valha mais em pé do que desmatada e apontou exemplos e ideias para seu aproveitamento econômico. E também falou do lado B. O UOL publicou um artigo de Rodolfo Kuntz, trazendo a advertência de Nobre: “O argumento dramático foi outro: se o ponto de virada [da floresta] for atingido, a devastação terá chegado a 50%, talvez 60%, e a floresta será incapaz de se recompor. Nesse caso, grande parte da Amazônia se converterá numa savana seca. Desflorestada, a Amazônia deixará de funcionar como fonte de chuvas para outras áreas (…) Secas prolongadas, um dos efeitos da mudança climática, já são um sinal de alerta em várias partes do mundo.”

 

ClimaInfo, 24 de janeiro de 2020.

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