Plástico e embalagens aqui e na China

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O consumidor brasileiro, aos poucos, dá mostras de que prefere embalagens recicláveis às descartáveis. Uma pesquisa realizada no ano passado revelou que 83% dos consumidores preferem as recicláveis e que os compromissos ambientais do fabricante e do fornecedor importam para 75% dos consumidores. Cristiane Teixeira, da Folha, fez uma matéria sobre esta tendência e fala de cervejas, produtos de beleza e chocolates, para os quais os modelos de negócio são voltados para o público mais preocupado com o ambiente.

A pesquisa citada foi realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e pelo Serviço de Proteção ao Crédito. Para conhecer mais sobre os resultados, vale ler uma matéria de outubro da Abras (Associação Brasileira de Supermercados).

Enquanto isso, na China, o governo decidiu atacar o lixo plástico. Até o final do ano, todas as grandes cidades só poderão usar sacolas biodegradáveis. Em Pequim, Shanghai e nas principais províncias costeiras, as fontes de lixo plástico serão proibidas a partir de 2023 e no resto do país a partir de 2025. Até há pouco, a China recebia lixo plástico do resto do mundo para gerar calor e eletricidade em incineradores. Esse comércio também foi proibido. No entanto, o governo está sendo criticado por demorar a agir e por não tomar ações como criar incentivos como depósitos restituíveis quando da devolução das embalagens recicláveis. O artigo de Chris Buckley saiu no New York Times e foi traduzido pela Folha.

 

ClimaInfo, 22 de janeiro de 2020.

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