Governos refratários a medidas de prevenção e adaptação

13 de fevereiro de 2020

A previsão do tempo para os próximos anos não é animadora para São Paulo. Mas não é só por chuvas acima do normal vividas pela cidade, mas, principalmente porque, seguindo o padrão mundial – quem tem menos responsabilidade pela crise climática é quem mais sofre com ela – as chuvas castigam especialmente os bairros periféricos com falta de saneamento básico e coleta de lixo.

O mesmo se dá em Honduras, um dos três países mais vulneráveis do mundo ao aquecimento global, onde o mar está engolindo cidades inteiras. Avançando a uma velocidade de 1,22 metro por ano, o pequeno município de Cedeño poderá desaparecer nos próximos anos, relata El País.

Tanto em Honduras como em São Paulo, o poder público pouco tem feito. O pequeno país da América Central espera fundos verdes internacionais, enquanto a comunidade internacional desconfia do modelo hondurenho e do círculo de empresários que cercam o mandatário daquele país, mais interessado em construir barragens.

São Paulo, por sua vez, sequer possui o Plano Municipal de Redução de Riscos previsto em seu plano diretor. O Ministério Público estadual começou a investigar para saber os motivos. No ano passado, chegou a abrir um inquérito contra a prefeitura para garantir a elaboração do documento.

 

ClimaInfo, 14 de fevereiro de 2020.

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