Nova CEO do Royal Bank of Scotland, Alison Rose, anunciou que não haverá mais crédito nem serviços de underwriting para as grandes corporações de carvão, petróleo e gás que não apresentarem planos concretos de transição para um modelo de negócios alinhado com as metas do Acordo de Paris. Especificamente sobre o carvão, Rose prometeu encerrar os negócios até 2030. Até lá, ela também espera reduzir à metade os impactos climáticos dos empréstimos do banco.
Kalyeena Makortoff, do The Guardian, conta ainda que essas ações são mais simbólicas e não afetam substancialmente o balanço do banco. Rose explica: “No nosso balanço, apenas 1% dos empréstimos são para o setor do petróleo e gás, e no carvão é marginal, com uma redução de 0,3%. Mas, para mim, a mensagem chave aqui é que vamos todos precisar trabalhar juntos; nenhuma organização vai resolver sozinha o desafio climático e estamos muito interessados em trabalhar com as empresas, com os reguladores, com a indústria para ajudar a fazer os planos de transição nos próximos 10 anos.”
ClimaInfo, 17 de fevereiro de 2020.
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