Desmontada a equipe do clima no ministério do meio ambiente

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No ministério do meio ambiente, a área responsável pelas negociações climáticas teve exonerado o pessoal mais antigo, com experiência de anos de trabalho junto à Conferência do Clima e outros fóruns internacionais.

Diogo Schelp, no UOL, conta que o ministro Salles escolheu o diplomata Marcos Paranaguá para chefiar a área internacional. Uma busca rápida não encontra uma única referência do envolvimento de Paranaguá com o tema. Mas uma matéria monarquista sobre a cerimônia de posse do chanceler Araújo no ano passado liga “sua alteza imperial” tanto a Salles (seu conhecido de longa data, tendo frequentado os ambientes monárquicos desde a adolescência) quanto a Paranaguá (descendente do Marquês de Paranaguá e amigo pessoal do Príncipe Imperial), e lembra que “sua alteza” é autor de “Psicose Ambientalista: os bastidores do ecoterrorismo” no qual sua alteza denuncia e desmonta a farsa do ‘aquecimento global’”.

Leonardo Sakamoto, no UOL, diz que “entocada na assessoria internacional de um ministério fraco, em franco processo de dilapidação, e chefiado por um ministro condenado em primeira instância por improbidade administrativa por atos que cometeu no cargo de secretário estadual do Meio Ambiente de São Paulo, a agenda de clima do Brasil, que deveria estar entre as prioridades do país, qualquer país, está morta, seu cadáver nu e exposto às moscas. Mais uma das vítimas da política antiambiental, antibrasil, anti-humanidade, antifuturo, deste governo. Se isso não for revertido logo, quem pagará o preço seremos nós, nossos filhos e nossos netos”.

 

ClimaInfo, 2 de março de 2020.

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