O coronavírus e a perda da biodiversidade e do conhecimento tradicional

18 de março de 2020

“O coronavírus está dizendo ao mundo o que temos dito há milhares de anos – que se não ajudarmos a proteger a biodiversidade e a natureza, enfrentaremos esta e ameaças futuras ainda piores”, disse Levi Sucre Romero, um indígena da Costa Rica, coordenador da Aliança Mesoamericana de Povos e Florestas.

Aqui no Brasil, Dinamam Tuxá, da APIB, inclui as ameaças aos povos indígenas, acirradas desde a posse de Bolsonaro: “Uma das principais empresas que vem financiando o genocídio e a destruição de terras indígenas é a Cargill”, disse ao Covering Climate Now. “O que estamos pedindo às multinacionais é que não comprem commodities por trás do desmatamento e dos conflitos e que tenham sido produzidas em Terras Indígenas”. E acrescenta: “Também exigimos que os acordos comerciais bilaterais (…) exijam o respeito aos Direitos Indígenas e garantam que não haja produtos ligados ao desmatamento entrando em seus países”.

A matéria cita um trabalho publicado neste ano na PNAS sobre a situação na Amazônia: “A tendência de enfraquecer as proteções ambientais, os direitos à Terra Indígena e o Estado de Direito (…) representa uma ameaça existencial para [os Povos Indígenas, comunidades locais] e seus territórios. A reversão dessa tendência é fundamental para o futuro da Floresta Amazônica e seu papel de proteção climática e para o sucesso do Acordo de Paris.”

 

ClimaInfo, 18 de março de 2020.

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