O coronavírus e o desmatamento na Amazônia

24 de março de 2020

A pandemia provoca pressões sobre a Floresta Amazônica que podem tanto aumentar a área desmatada quanto reduzi-la. Fernanda Wenzel, d’O Eco, ouviu especialistas que as forças que tendem a aumentar o desmatamento e as que pressionam em sentido contrário. Em tempos de crise, o preço do ouro sobe, como já dobrou de preço este ano, o que incentiva o garimpo ilegal. O garimpo também é uma alternativa em tempos de alta de desemprego e, claro, aumenta o desmatamento. Em tempos de recessão, investir em terra é sempre uma opção mais segura. Em se tratando da Amazônia, isso pode alimentar a grilagem especulativa. No sentido contrário, a redução da atividade econômica na China e na Europa puxam para baixo o preço da carne bovina e, portanto, a pressão pela abertura de novas áreas de pasto. A recessão também ajuda a reduzir o desmatamento posto que o custo de se desmatar é alto e, assim, atrair menos interessados em devastar a floresta.

Em tempo: Ontem, mencionamos a coluna de Lauro Jardim, n’O Globo falando do entendimento do general Hamilton Mourão, vice-presidente e chefe do Conselho da Amazônia, que acredita que haverá um aumento do desmatamento por estar o governo totalmente absorvido pelo combate ao coronavírus.

 

ClimaInfo, 25 de março de 2020.

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