O sucesso do Protocolo de Montreal na eliminação das substâncias que destroem o ozônio na alta atmosfera está revertendo a tendência de deslocamento do jet stream meridional em direção ao Polo Sul. Antes do Protocolo, ao mesmo tempo em que aumentava o buraco na camada de ozônio, o jet stream se movia a uma taxa de 1 grau de latitude por década em direção ao Polo, impactando o ciclo de tempestades e chuvas nas América do Sul, África Oriental e Austrália. Um trabalho publicado na Nature informa que, neste século, o jet stream parou de avançar em direção ao Polo e possivelmente tenha começado a voltar à sua posição original.
A se confirmar, o estudo indica que haverá mais chuvas na Patagônia e menos chuvas nos Uruguai, Paraguai, sul do Brasil e norte da Argentina. O mesmo deve acontecer no leste da África, e voltará a chover mais na Austrália.
ClimaInfo, 26 de março de 2020.
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