Os fortes furacões previstos para este ano encontrarão as defesas fragilizadas pelo vírus

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A estação de furacões de Atlântico e Caribe começa daqui a um mês, e tudo indica que será intensa. A Universidade da Pensilvânia prevê 20 eventos fortes o suficiente para serem nomeados. A Universidade de Colorado prevê 16. A Accuweather prevê algo entre 14 a 18. O Weather Channel aposta em 18 e a Universidade de Arizona, 19. O normal é a ocorrência de 12 eventos nomeados.

Por trás dessas previsões estão as temperaturas 1,1°C mais altas nas águas superficiais do Atlântico Norte durante as primeiras semanas de abril, uma La Niña moderada entre setembro e outubro e as condições climáticas da Oscilação do Atlântico Norte no final do ano. Sem a La Niña, os números previstos diminuem um pouco.

Os números citados acima foram publicados no site da Universidade da Pensilvânia (PSU).

Se as previsões assustam, as consequências destes eventos assustam mais. Uma matéria da CBS pergunta se o governo federal norte-americano e os sistemas estaduais terão capacidade de cuidar da grave crise do coronavírus sob o impacto dos furacões. E as previsões apontam para 5 furacões grandes, quando o normal seriam 2.

Em tempo: Tempestades tropicais são nomeadas quando apresentam a clássica rotação nas fotos de satélite e ventos acima de 63 km/h. Estas tempestades se transformam em furacões quando seus ventos passam de 120 km/h.

 

ClimaInfo, 4 de maio de 2020.

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