As restrições impostas à circulação em massa de pessoas, que devem seguir em algum grau até que se tenha uma vacina ou tratamento para a COVID-19 amplamente disponível, estão dando espaço para o uso de bicicleta como modal de transporte em diversas cidades europeias. Países como Reino Unido, França, Itália, Alemanha e Bélgica já anunciaram medidas para facilitar o uso das bikes nos próximos meses e, eventualmente, anos.
O governo britânico anunciou na semana passada um pacote de 2 bilhões de libras (cerca de R$ 14,3 bilhões) para incentivar o ciclismo e as caminhadas. Esses recursos serão destinados para ações como a implantação de ciclovias temporárias e financiamento para compra ou reforma de bicicletas. Em Paris, que já possui uma das mais extensas infraestruturas para bicicletas da Europa, o governo também está apoiando a retomada da circulação de pessoas por meio das bikes, respeitando uma distância de dez metros entre os ciclistas.
Em todos os casos, a lógica é a mesma: ainda que o distanciamento social esteja sendo relaxado em muitos desses países, a situação ainda é arriscada para que as pessoas se aventurem em aglomerações no transporte público. Por isso, as bicicletas surgem como uma alternativa barata, eficiente e limpa para que as pessoas possam voltar à normalidade.
ClimaInfo, 13 de maio de 2020.
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