A temporada de furacões começa batendo recordes no Atlântico

4 de junho de 2020

A temporada de furacões nos Atlântico Norte e Caribe começa trazendo muita preocupação por conta das tempestades estarem se formando precocemente. Em 2019 (que figura entre as cinco temporadas mais ativas já observadas), o terceiro furacão nomeado, o Chantal, não se formou até 20 de agosto. Neste ano, a 3ª tempestade nomeada, o furacão Cristobal, se formou em 2 de junho, mais de dois meses antes.

De acordo com meteorologistas, a temporada 2020 é a mais precoce desde 1851, quando começaram os registros desses fenômenos.

Por ora, ainda não dá para estimar se o fato prenuncia um período de tempestades mais intensas e frequentes nos próximos meses. Em termos de devastação potencial, um indicador importante é a ocorrência de furacões ao sul da latitude 25°N e à leste das Antilhas Menores. As três tempestades registradas até o momento – além de Cristobal, já tivemos Arthur e Bertha – começaram fora dessas áreas.

Em tempo: O mar avança sobre o litoral de Togo, país localizado na costa oeste da África. A elevação do nível do mar já engoliu diversas casas nos arredores da capital Lome. Ao longo da costa, construções arruinadas e abandonadas mostram o impacto do avanço do mar no empobrecido país. De acordo com o Banco Mundial, a degradação ambiental na área costeira de Togo e de outros três vizinhos, soma US$ 3,8 bilhões, cerca de 5,3% do produto interno bruto totalizado.

 

ClimaInfo, 5 de junho de 2020.

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