Pesquisadores identificam vazamento de metano no fundo do mar antártico

23 de julho de 2020

Pesquisadores dos EUA e Reino Unido identificaram o 1º vazamento ativo de metano no fundo do mar na Antártida. A descoberta alerta para o risco que a região representa em termos de impacto no clima, já que se estima que vastas quantidades de metano, um dos gases de efeito estufa mais potentes que existem, estejam enterradas no fundo do mar.

Por ora, os cientistas não identificaram uma correlação entre esse vazamento e a mudança do clima, já que a área na qual ele foi localizado, no Mar de Ross, ainda não sofreu uma variação de temperatura muito grande que justifique qualquer mudança local.

O vazamento foi observado pela primeira vez em 2011. Ao longo do tempo, os pesquisadores descobriram que certos tipos de micróbios que normalmente se adaptariam e se proliferariam em torno de uma nova fonte de metano no mar, demoraram cerca de cinco anos para aparecer, o que permitiu que o gás vazado do fundo do mar subisse para a atmosfera.

A pesquisa foi publicada nesta semana na revista The Royal Society Publishing, e foi repercutida pelos jornais The Guardian e The Independent.

 

ClimaInfo, 24 de julho de 2020.

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