A pandemia não foi suficiente para afetar os planos de produção massiva de baterias para veículos elétricos na Europa. De acordo com dados da Benchmark Mineral Intelligence (BMI), citados pelo Climate Home, até 2030 prevê-se a operação de pelo menos 16 fábricas no continente, com capacidade total de produção anual de 446 GWh.
Para os europeus, essa é uma notícia boa, já que muitos países do continente estão definindo metas para diminuir e/ou proibir a comercialização de novos veículos a combustão, apostando no desenvolvimento e na disseminação dos carros elétricos.
A Alemanha, principal polo da indústria automobilística na Europa, planeja ter uma capacidade de produção de baterias para veículos elétricos de mais de 200 GWh até o final desta década, quase a metade do total projetado para o continente inteiro.
Em tempo 1: Uma análise feita pelo Departamento de Energia dos EUA e o Laboratório Nacional de Idaho mostrou que os motoristas poderão economizar até US$ 14,5 mil em custos de combustível ao longo de 15 anos dirigindo um veículo elétrico em vez de um similar movido a gasolina. O estudo considera as condições de mercado nos diferentes estados norte-americanos, fornecendo assim uma avaliação detalhada do custo nivelado para o carregamento elétrico de veículos leves no país em 2019.
Em tempo 2: Elon Musk “confessou” ter se envolvido no golpe de estado que derrubou o governo Evo Morales. O bilionário, que tem forte interesse no lítio por conta de suas gigafábricas de bateria, disse “golpearemos quem quisermos. Lidem com isso!” em resposta a um seguidor. O tuíte foi apagado por Musk, mas um print dele pode ser lido aqui.
ClimaInfo, 28 de julho de 2020.
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