Derretimento do permafrost acelera aquecimento e espalha veneno e pandemias

30 de julho de 2020

A recente onda de calor no Ártico russo trouxe a ameaça do derretimento do permafrost de volta às manchetes. Tim Smedley, da BBC, escreve: “o permafrost – solo composto por terra, sedimentos e rochas (até então) permanentemente congelado – está derretendo e revelando seus segredos ocultos. Além de fósseis do Pleistoceno (como os extintos mamutes), o degelo está liberando grandes emissões de carbono e metano, mercúrio tóxico, vírus e bactérias causadores de doenças antigas.”

Por conta da quantidade enorme de carbono congelado, 2 vezes mais do que o atualmente existente na atmosfera e 3 vezes mais do que o armazenado em todas as florestas do mundo, sua liberação anual seria equivalente à dos Estados Unidos, o 2º maior emissor do planeta. A ameaça foi objeto de um comentário do físico Paulo Artaxo: “Existem pelo menos dois riscos iminentes nas mudanças climáticas: derretimento do permafrost e desmatamento da Amazônia.” Artaxo alerta que o derretimento do permafrost ainda não faz parte dos cenários climáticos.

 

ClimaInfo, 30 de julho de 2020.

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