O negacionismo climático em tempos de Trump

30 de julho de 2020

Na série especial do Guardian sobre os 100 dias até a saída dos EUA do Acordo de Paris, Fiona Harvey reflete sobre como a oposição explícita de Donald Trump ao Acordo de Paris deu espaço para que outros países e líderes populistas mundo afora enveredassem pelo negacionismo climático. O artigo cita o Brasil como um dos países que, especialmente a partir do governo Bolsonaro, estão se tornando obstáculos frequentes às negociações internacionais sobre clima.

“Quando você tem um jogador tão grande como os EUA que se nega a avançar, isso permite que outros atores se escondam atrás dele”, disse Jennifer Morgan, diretora executiva do Greenpeace Internacional, citada pela matéria. No entanto, os especialistas ouvidos apontam que, mesmo com o prejuízo causado pelo desengajamento dos EUA na agenda climática, o fato de que nenhum outro país tenha seguido o caminho de Trump sugere que o regime do Acordo de Paris é mais resiliente do que o imaginado.

Em tempo: Caso Biden vença Trump e se torne o 46º presidente dos EUA, o trabalho de recuperação da reputação e do engajamento com a agenda climática passará obrigatoriamente pelo relacionamento do país com seu principal parceiro durante o processo de negociação do Acordo de Paris – a China. O Inside Climate News especulou sobre os caminhos e os obstáculos para a retomada dessa parceria. Em suma, o jogo não será simples para nenhum dos lados.

 

ClimaInfo, 31 de julho de 2020.

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