A novidade da aviação civil: queimar combustível à toa 

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A paralisação da aviação civil global, causada pela pandemia de COVID-19, parece ter causado uma febre de “falta de bom senso” ambiental em algumas empresas do setor – e em muitos consumidores. A australiana Qantas esgotou em dez minutos uma oferta polêmica: voar em um Boeing 787 por sete horas sem destino, só para oferecer aos clientes a experiência de voar depois de meses no chão. As passagens foram vendidas por valores entre R$ 3 mil e R$ 14,7 mil.

Óbvio que esse “serviço” foi pessimamente recebido por ambientalistas e ativistas climáticos, que acusaram a Qantas de hipocrisia, já que ela afirma ter preocupações com a mudança do clima. A companhia afirmou que as emissões decorrentes desses voos cênicos serão compensadas, o que não aplacou as críticas. “É como jogar um balde de gasolina em um incêndio para cada balde d’água”, comparou o grupo Flight Free Australia.

CNN, Guardian e Reuters destacaram essa notícia.

 

ClimaInfo, 21 de setembro 2020.

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