Um levantamento feito pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) estimou que o fluxo de financiamento internacional para ação climática em países em desenvolvimento totalizou US$ 78,9 bilhões em 2018, um aumento de 11% em relação ao ano anterior (US$ 71,2 bilhões). O crescimento foi impulsionado principalmente por novos recursos oferecidos pelos governos. Ao todo, o financiamento público para o clima vindo de países desenvolvidos chegou a US$ 62,2 bilhões em 2018, um aumento de 8%. Em compensação, o fluxo de financiamento privado não apresentou mudanças significativas, com um crescimento ligeiro de US$ 14,5 bilhões em 2017 para US$ 14,6 bilhões em 2018.
70% do financiamento climático em 2018 foi destinado a atividades de mitigação, 21% para adaptação, e o restante para atividades transversais. Metade desse valor foi voltado para infraestrutura econômica (principalmente energia e transporte). A Ásia foi o principal recipiente de recursos (43%), seguida pela África (25%) e pelas Américas (17%).
Ainda assim, a OCDE mostrou que o montante destinado pelos países ricos para ação climática nos países pobres está aquém da meta de US$ 100 bilhões anuais estabelecida na Conferência do Clima de Copenhague (COP15), em 2009, para o ano de 2020.
Bloomberg, Climate Home e Reuters escreveram sobre a análise da OCDE.
ClimaInfo, 9 de novembro 2020.
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