Sem brigadistas, 60% das Terras Indígenas sofrem com mais de 100 mil focos de incêndio em 2020

9 de novembro de 2020

Um levantamento da Global Forest Watch para a Repórter Brasil revelou uma situação dramática nas Terras Indígenas (TI) espalhadas pelo Brasil: de 1º de janeiro até 29 de outubro, elas registraram mais de 115 mil focos de incêndio, sendo as TIs do Xingu (MT), Parque do Araguaia (TO) e Kayapó (PA) as mais atingidas. De todas as 724 TIs analisadas, 448 (61%) foram atingidas pelo fogo em 2020.

O avanço das chamas acaba engolindo florestas e aldeias, indefesas e ignoradas pelo poder público. A reportagem destacou a inação da Funai no cumprimento de sua missão legal de proteger os direitos e a integridade dos Povos Indígenas brasileiros. A falta de recursos e de ações preventivas também aflige essas áreas, sendo que muitas delas contam apenas com poucos brigadistas indígenas, que combatem o fogo mesmo sem ter condições ideais para isso. A Folha também divulgou esses dados.

Em tempo: O Tribunal de Contas da União (TCU) deu prazo de 90 dias para que o ministério do meio ambiente, o Ibama e o ICMBio prestem esclarecimentos sobre o uso de retardante químico de chamas em ações contra queimadas no Pantanal e no Cerrado – em particular, sobre eventuais impactos desse produto sobre o meio ambiente e a saúde pública. Estadão deu mais detalhes.

 

ClimaInfo, 10 de novembro 2020.

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