A nova edição do Relatório sobre Riscos Globais, do Fórum Econômico Mundial (WEF, em inglês), ressaltou o impacto potencial negativo da pandemia e da intensificação da crise climática sobre a expectativa de crescimento econômico no mundo em 2021 e posterior: “O maior risco a longo prazo continua a ser a incapacidade de agir sobre as alterações climáticas. Não havendo vacina contra os riscos climáticos, os planos de recuperação pós-pandemia devem se focar no alinhamento entre crescimento e as agendas de sustentabilidade para se reconstruir um mundo melhor”, alertou Peter Giger, do Zurich Insurance Group, que colaborou com a pesquisa.
Lançado ontem (19/1), o documento elencou um conjunto de riscos de curto (dois anos), médio (cinco anos) e longo (dez anos) prazos para a economia global. Doenças infecciosas (como a COVID-19) e eventos climáticos extremos estão no top 3 no curto prazo. No médio prazo, destacam-se cenários como o estouro de “bolha” de ativos financeiros e falhas nos sistemas globais de tecnologia da informação. Já os riscos de longo prazo mais relevantes são a proliferação de armas de destruição em massa, o colapso dos estados e crises ambientais associadas à perda de biodiversidade e escassez de recursos naturais. O relatório baseou-se em dados e percepções coletados por meio de entrevistas com mais de 650 lideranças políticas, econômicas e sociais do WEF.
Deutsche Welle, Exame, Guardian e Reuters destacaram a análise sobre riscos globais do WEF.
ClimaInfo, 20 de janeiro de 2021.
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