Sem Bolsonaro, Davos discute desmatamento na Amazônia

26 de janeiro de 2021

O frio de Davos deu lugar à frieza das telas de computador e televisão. Por causa da pandemia, o tradicional encontro do Fórum Econômico Mundial, iniciado nesta 2ª feira (25/1), teve que ser realizado virtualmente. Mesmo assim, a pauta das conversas segue quente – e o Brasil é um dos temas da agenda, ainda que pelo lado negativo. Com Bolsonaro “dando cano” mais uma vez, líderes políticos e empresariais discutem tópicos como o combate à pandemia, ação climática e a proteção da Amazônia. Estadão e Folha repercutiram a abertura virtual da edição 2021 do Fórum Econômico Mundial.

Pelo lado do Brasil, a principal autoridade confirmada na programação de Davos é o vice-presidente Mourão, que participará de um painel sobre financiamento para a bioeconomia sustentável na Amazônia. Além de Mourão, os ministros Ernesto Araújo, Paulo Guedes e Tereza Cristina também participarão das conversas virtuais. No UOL, Jamil Chade destacou a premiação do fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado, realizada na sessão de abertura do Fórum no domingo (24/1). Em sua fala, Salgado ressaltou a importância do meio ambiente para a promoção da paz internacional.

Em tempo: Chefes de Estado e de governo participaram ontem de um encontro virtual para acelerar o financiamento para medidas de adaptação à mudança do clima. Organizado pelo governo dos Países Baixos, a Cúpula de Adaptação ao Clima contou com a participação do enviado especial dos EUA para o clima, John Kerry, que fez sua estreia nos palcos multilaterais depois da posse de Joe Biden. Kerry ressaltou que o novo governo norte-americano quer “correr contra o tempo” para compensar o tempo perdido na gestão de Donald Trump e prometeu que os EUA irão “aumentar significativamente” o financiamento para adaptação climática em comunidades vulneráveis, mas sem oferecer cifras ou prazos. O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu que países-doadores e bancos multilaterais de desenvolvimento ajudem a preencher a lacuna anual de US$ 70 bilhões para enfrentar os impactos da mudança do clima nos países mais pobres. Associated Press, Bloomberg, Climate Home, Guardian, Independent e Reuters destacaram os principais momentos da cúpula.

 

ClimaInfo, 26 de janeiro de 2021.

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