OPEP e Rússia enxergam ganhos potenciais em vitórias de ativistas climáticos contra petroleiras ocidentais

2 de junho de 2021

A histórica semana passada no mundo do petróleo segue repercutindo. Além do campo ambiental, os russos e os países árabes comemoraram o choque que Exxon, Chevron e Shell levaram. Para um analista ouvido pela Reuters, a demanda por petróleo e gás está longe de atingir o pico e a pressão sobre as 3 e suas irmãs privadas só deve aumentar, o que abre mais espaço para estatais russas e árabes. Recordando: um pequeno grupo de acionistas da Exxon ganhou o apoio de muitos outros e elegeu 2 dos 12 membros do conselho diretor. Na assembleia da Chevron, 60% dos votantes querem ver a empresa reduzindo as emissões das suas operações e, novidade, do uso dos seus produtos também. Na mesma semana, a sentença de um tribunal holandês exige que a Shell corte 45% das suas emissões até 2030. A história da semana passada está contada, dentre outras, nas Vox, The Guardian e Bloomberg.

A improvável aliança entre russos e árabes fez o preço do barril atingir o maior valor desde o início da pandemia. O Financial Times conta que eles combinaram de aumentar a produção bem mais lentamente do que a recuperação das grandes economias, puxando o preço para cima. Lembrando que no ano passado, uma guerra comercial entre os atuais amigos fez o preço do petróleo ficar negativo por algumas horas e estabilizar no valor mais baixo desde os anos 70.

 

ClimaInfo, 2 de junho de 2021.

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