G7: Boris Johnson quer “Plano Marshall” para acelerar transição climática em países pobres

G7 extinction rebellion

Poucos dias antes da conferência dos chefes de governo das sete maiores economias do mundo, o G7, o primeiro-ministro britânico Boris Johnson quer que seus colegas se comprometam com um “Plano Marshall” para ajudar os países em desenvolvimento a descarbonizar suas economias. De acordo com o jornal The Times, a ideia do anfitrião do encontro do G7 é que os países do grupo ampliem seus esforços de financiamento climático, articulando-os em nível global para angariar mais recursos e facilitar a destinação deles para medidas de mitigação e adaptação em países pobres. No entanto, Johnson enfrenta problemas nesse sentido dentro do Reino Unido: o governo vem sendo alvo de críticas dentro e fora do país por ter reduzido o volume de recursos destinados para ajuda climática em 2021, à despeito do papel central de Londres nas negociações climáticas da ONU nos próximos meses. A Reuters também abordou essa notícia.

Enquanto isso, centenas de pessoas se mobilizam para realizar protestos climáticos nas ruas da Cornualha, sede da cúpula do G7 nesta semana. De acordo com a Reuters, as autoridades britânicas se preparam para isolar os chefes de governo e manter distante deles qualquer manifestação. Já os ativistas prometem bastante barulho para se fazerem ouvidos pelo G7 em suas demandas por mais ambição e ação contra a mudança do clima. A BBC destacou uma caminhada de 135 km realizada por cerca de 80 ativistas climáticos, que saíram de Plymouth até a Cornualha. A manifestação é encabeçada pelo grupo Extinction Rebellion, que protagonizou inúmeros protestos climáticos nos últimos tempos no Reino Unido e na Europa.

 

ClimaInfo, 9 de junho de 2021.

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