Até pouco tempo atrás, quem queria comprar uma SUV só tinha a opção de modelos fósseis. Essas evoluíram de várias maneiras, inclusive reduzindo as emissões por km rodado. Recentemente, vimos o lançamento de uma série de SUVs elétricas. Só que, como os modelos menores, as versões elétricas seguem sendo pelo menos 20% mais caras do que seus irmãos fósseis. Para serem competitivas, o preço da bateria terá que cair e Felipe Munoz, na AutoWorld, lembra que metas climáticas, principalmente na Europa, estão associadas a uma redução da demanda por carros particulares. Ele então pergunta se os fabricantes sobreviverão a essa redução ao mesmo tempo que transformam sua produção de fósseis para elétricos.
A Nova Zelândia aumentou o subsídio dos elétricos para reduzir a diferença de preços. Segundo o The Guardian, um modelo elétrico novo pode receber mais de US$6.000 de subsídio e um usado, quase US$2.500. O transporte responde por ⅓ das emissões do país.
Por falar em elétricos, a Reuters conta que a Indonésia pretende que, até 2040, as vendas de motos sejam apenas de modelos elétricos e, até 2050, que o mesmo ocorra para as vendas de carros. O artigo cita que as vendas anuais de motos passam de 6,5 milhões e as de carros chegam a 1 milhão por ano.
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ClimaInfo, 16 de junho de 2021.
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