Cientistas e empresas se unem para criar sistema de inteligência artificial para prevenir o desmatamento na Amazônia

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A Microsoft se uniu a pesquisadores do Imazon para, com apoio do Fundo Vale, desenvolver um novo sistema de inteligência artificial (IA) para ajudar no monitoramento e na antecipação de dados sobre desmatamento e queimadas na Amazônia.

Lançada nesta 4ª feira (4/8), a ferramenta PrevisIA analisará dados diversos, como topografia, cobertura do solo, infraestrutura urbana e dados socioeconômicos para identificar possíveis tendências de desmatamento, bem como as áreas mais expostas a este risco. As informações serão divulgadas publicamente em um painel de controle online e poderão ser usadas por órgãos públicos, pesquisadores e o público em geral.

“Com recursos avançados de nuvem de computadores do Microsoft Azure e com o algoritmo de IA desenvolvido pelo Imazon para detectar estradas em imagens de satélites, a solução aperfeiçoou o modelo de risco de desmatamento para identificar os diferentes tipos de territórios ameaçados pelo desmatamento na Amazônia, incluindo Terras Indígenas e Unidades de Conservação”, explicou a Microsoft em nota. O Valor deu destaque à notícia.

Em tempo: A Deutsche Welle destacou dados do MapBiomas sobre o impacto da pecuária no desmatamento da Amazônia. Entre 1985 e 2019, quase 68 milhões de hectares de floresta foram transformados em pasto na região, uma área superior à da França. Entre 2006 e 2018, a área de pasto na Amazônia Legal cresceu de 42,4 milhões de hectares para 50,6 milhões. A reportagem também traz informações do livro Sob a Pata do Boi – Como a Amazônia vira pasto, recém-lançado por O Eco e Imazon.

 

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ClimaInfo, 5 de agosto de 2021.

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