Agressão ao planeta aumentou risco de pandemias nas últimas cinco décadas

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É essencial proteger as florestas e alterar as práticas agrícolas atuais para prevenir futuras pandemias: foi o que concluiu o Grupo de Trabalho Científico Internacional em Prevenção de Pandemias, organizado pelo Instituto de Saúde Global e a Escola de Saúde Pública T.H. Chan, ambos ligados à Universidade Harvard (EUA), num relatório publicado ontem (19/08).

O estudo explica que a mudança climática, o desmatamento, o mercado de animais selvagens, a agricultura intensiva e outras atividades destrutivas do meio ambiente influenciam na propagação de agentes patogênicos presentes em animais selvagens. As mudanças no uso da terra são responsáveis por mais de 50% das doenças infecciosas zoonóticas que afetaram a espécie humana desde 1940, segundo explica o grupo científico.

A crescente alteração ou destruição dos ecossistemas gera um deslocamento forçado de espécies que, estando mais próximas dos humanos, podem provocar zoonoses capazes de deflagrar pandemias. Entre 1960 e 2019, as novas práticas de uso fundiário, principalmente o desmatamento e a agricultura intensiva, alteraram um terço da superfície terrestre do planeta. A notícia é do El País Brasil.

 

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ClimaInfo, 20 de agosto de 2021.

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