A Organização Mundial da Saúde (OMS) apresentou nesta 4ª feira (22/9) as novas Diretrizes Globais de Qualidade do Ar (AQGs), que recomendam novos padrões de qualidade do ar para a proteção da saúde das pessoas, a redução das concentrações dos principais poluentes atmosféricos e a contribuição para o enfrentamento da mudança do clima. Esta é a primeira mudança nessas diretrizes desde 2005 e incorpora as conclusões de estudos recentes acerca do impacto nocivo da poluição atmosférica à saúde pública e ao meio ambiente.
“A cada ano, estima-se que a exposição à poluição do ar cause 7 milhões de mortes prematuras e resulte na perda de milhões de anos de vida saudáveis. Em crianças, isso pode incluir redução no crescimento e na função pulmonar, bem como favorecendo infecções respiratórias e asma agravada. Em adultos, a doença cardíaca isquêmica e o derrame cerebral são as causas mais comuns de morte prematura atribuíveis à poluição do ar, e também estão surgindo evidências de outras doenças, como diabetes e doenças neurodegenerativas”, explicou a OMS em nota.
As novas diretrizes da OMS recomendam níveis de qualidade do ar para seis poluentes – material particulado (PM2.4 e PM10), ozônio (O₃), dióxido de nitrogênio (NO₂), dióxido de enxofre (SO₂) e monóxido de carbono (CO). Elas também destacam boas práticas para o gerenciamento de certos tipos de material particulado (por exemplo, carbono negro/carbono elementar, partículas ultrafinas, partículas originadas de tempestades de areia e poeira) para os quais atualmente não há evidências quantitativas suficientes para definir os níveis de diretrizes de qualidade do ar.
Valor, BBC, Bloomberg, CNN, Financial Times, Guardian e Reuters deram mais informações.
ClimaInfo, 23 de setembro de 2021.
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