Gangorra dos preços internacionais deixa incerto caminho do Big Oil para o carbono zero

1 de outubro de 2021

A Bloomberg trouxe duas notícias preocupantes para quem espera por uma transição verde mais rápida para o setor energético. A primeira destacou a expectativa entre alguns corretores sobre o preço do barril de petróleo no mercado internacional nos próximos meses, com os estoques ainda esvaziados e os principais produtores controlando rigorosamente o ritmo de extração do combustível. Alguns contratos futuros, para dezembro de 2022, já estão negociando o barril por assustadores US$ 200. Lembrando que o petróleo vem sendo comercializado nas últimas semanas no patamar de US$ 80 o barril.

Já a segunda matéria fez uma comparação das perspectivas de longo prazo apresentadas pelas OPEP e Total, ressaltando a diferença substancial do futuro projetado por elas. Enquanto o cartel dos países produtores de petróleo enxergam um mercado ainda sólido para os combustíveis fósseis em meados deste século, a petroleira francesa prevê o avanço de fontes renováveis de energia e de restrições cada vez maiores à produção e à queima de petróleo e outras fontes sujas. Falamos do cenário la vie en rose da OPEP nesta semana aqui.

Enquanto isso, o barril Brent fechou setembro com uma valorização de 10%, com a OPEP e a Rússia insistindo em retomar a produção nos próximos meses em um ritmo mais lento do que o desejado pelos Estados Unidos. A notícia é da Reuters e da Bloomberg.

 

ClimaInfo, 1º de outubro de 2021.

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