Estudo: cadeia produtiva sustentável no PA pode render até R$ 170 bi

Pará bioeconomia

No Estadão, Emilio Sant’Anna destacou as conclusões de um novo estudo da TNC Brasil sobre o potencial da bioeconomia no estado do Pará, um dos mais afetados pelo desmatamento amazônico. A conclusão reforça aquilo que já sabíamos: a floresta em pé, preservada e protegida, rende muito mais do que qualquer atividade econômica dependente de desmatamento e degradação florestal.

Realizada junto com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a pesquisa mostrou que o PIB de atividades produtivas sustentáveis no Pará foi de R$ 5,4 bilhões em 2019 – valor quase três vezes maior do que o registrado pelo IBGE para o mesmo ano, de R$ 1,9 bilhão (considerando apenas a produção rural, primeiro elo da cadeia).

O relatório destacou o desempenho de algumas cadeias produtivas baseadas na sociobiodiversidade, como as do açaí, castanha-do-pará, palmito, entre outros. Elas geraram cerca de 224 mil postos de trabalho. Em termos econômicos, essas atividades sustentáveis têm potencial para render até R$ 170 bilhões anuais em 2040.

 

ClimaInfo, 20 de outubro de 2021.

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