Estilo de vida, outra pedra de tropeço no caminho da descarbonização

7 de novembro de 2021

A fatia dos 1% mais ricos da população global poderá chegar a 2030 emitindo 30 vezes mais que o nível compatível com a meta de limitação do aquecimento global em 1,5°C. O cálculo foi feito pela Oxfam e repercutido por O Globo, Poder360 e BBC, entre outros.

Esta diminuta parcela da humanidade, que corresponde a uma população menor que a da Alemanha, poderá emitir anualmente 70 toneladas de CO2 per capita se mantiverem seu estilo de vida e consumo atuais, de acordo com o estudo. Já os 50% mais pobres vão emitir, em média, uma tonelada de CO2 por ano. O 1% responderá por 16% do total de emissões até 2030. Em 1990, esse índice era de 13%.

Certamente não foi essa a parcela ouvida pela pesquisa da Kantar em 5 países do bloco europeu, Reino Unido, Estados Unidos, Singapura e Nova Zelândia. Mas esta pesquisa traz resultados igualmente preocupantes: a maioria dos entrevistados acredita que já está fazendo mais para preservar o planeta do que qualquer outra pessoa, incluindo seu governo, e poucos estão dispostos a fazer mudanças significativas em estilo de vida. O estudo traz um dado relevante para o Brasil: mais da metade (54%) considera prioritário reverter o desmatamento. O Guardian traz detalhes da pesquisa.

 

ClimaInfo, 8 de novembro de 2021.

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