s chuvas intensas que atingiram a porção leste da República Democrática do Congo deixaram milhares de pessoas desaparecidas. Segundo a Reuters, ao menos 5,5 mil ainda não foram localizados depois das enchentes históricas registradas na província de Kivu do Sul no último final de semana.
O número de mortes aumentou para mais de 400, atingidas principalmente pelas inundações e por deslizamentos de terra. “A situação é catastrófica”, disse Remy Kasindi, ativista social que atua nas operações de resgate, ao NY Times. Ele descreveu um cenário de devastação, com pessoas buscando por familiares e amigos no meio da lama, com um forte cheiro de corpos em decomposição.
A previsão para os próximos dias é de mais chuva na região, mesmo com a proximidade da temporada seca. A situação também é preocupante em Ruanda, que também registrou inundações com mortes na semana passada.
“Esta é uma nova ilustração da aceleração da mudança climática e de seu impacto desastroso em países que não contribuíram de forma alguma para o aquecimento do planeta”, afirmou o secretário-geral da ONU, António Guterres, durante evento no vizinho Burundi.
No outro lado do mundo, na Nova Zelândia, as chuvas intensas também causaram problemas na cidade de Auckland. As autoridades locais declararam estado de emergência nesta 3ª feira (9/5), com diversos pontos de inundação e bloqueio. Mais ao norte, na cidade de Whangarei, um estudante desapareceu depois que um grupo escolar que estava explorando cavernas teve problemas quando o nível da água subiu. Segundo a Associated Press, o jovem teria sido arrastado pela correnteza. ABC News, BBC e Reuters também repercutiram o impacto das chuvas na Nova Zelândia.
ClimaInfo, 10 de maio de 2023.
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