Na 5ª feira (22/6), um dia após o início do verão, Pequim registrou 41,1°C – temperatura recorde para junho desde que os registros começaram, em 1961. No dia 10 de junho daquele ano, a capital chinesa registrou 40,6°C, informa a Reuters. Já em Tangkou, no nordeste de Pequim, a temperatura subiu ainda mais, para 41,8°C, ajudando a pequena localidade a conquistar o título de ponto mais quente da China na quinta.
A capital chinesa, onde vivem mais de 21 milhões de pessoas, emitiu um alerta laranja – o segundo aviso climático mais severo – dizendo que as temperaturas podem continuar superando 39°C até sábado. Várias cidades no norte do país quebraram recordes de calor nesta semana e eles estão sobrecarregando o fornecimento de eletricidade do país e levando as autoridades a realizar simulados de exercícios de emergência.
Na semana passada, a Administração Nacional de Energia realizou seu primeiro exercício de emergência no leste da China, simulando uma oscilação de energia e uma queda em caso de falta de eletricidade em grande escala. Segundo a agência, a situação era “relativamente severa” em relação à segurança da rede elétrica. Em Tianjin, o aumento da demanda por ar condicionado elevou a carga da rede elétrica em 23% em relação ao ano passado. Trabalhadores do departamento de serviços públicos locais patrulhavam os túneis subterrâneos diariamente para garantir que os cabos elétricos estivessem funcionando corretamente.
Desde março, a China vem registrando temperaturas acima do normal, lembra a Reuters. O recorde de calor em Pequim também foi noticiado por BBC, Independent, Yahoo e SCMP.
ClimaInfo, 23 de junho de 2023.
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