Clima extremo: tempestades matam nos EUA, na Índia e no Japão

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New York State Police

O fim de semana foi marcado por tempestades também no Paquistão, na Índia, em partes dos Estados Unidos e do Japão.

Segundo a Reuters, cerca de 13 milhões de norte-americanos estavam sob vigilância e alertas de inundação do leste do estado de Nova York a Boston e oeste do Maine ao nordeste, onde se esperava que caíssem até 18 cm de chuva. Inundações varreram o baixo vale do rio Hudson, ao norte da cidade de Nova York, atrapalhando viagens de passageiros e de carga, enquanto uma frente meteorológica avançava pelo nordeste dos EUA, prometendo mais devastação. Centenas de voos da região foram adiados ou cancelados. Na manhã de 2ª feira (10/7), a Amtrak suspendeu o serviço de trem de passageiros entre Albany e Nova York após uma inundação danificar os trilhos. Pelo menos uma pessoa morreu em Orange County, Nova York, relatam Bloomberg e AP.

No Japão, chuvas torrenciais atingiram o sudoeste do país, deixando duas pessoas mortas e pelo menos seis outras desaparecidas. As tempestades que caíram nas regiões de Kyushu e Chugoku desde o fim de semana causaram inundações ao longo de muitos rios, provocaram deslizamentos de terra, fecharam estradas, interromperam trens e cortaram o abastecimento de água em algumas áreas, informam Reuters e AP.

Na Índia, as monções mataram pelo menos 22 pessoas no norte do país, informa a Reuters. A capital, Nova Deli, registrou o maior volume de chuvas em 40 anos, destaca a Bloomberg. As escolas na cidade foram fechadas, segundo o Guardian, e as autoridades dos estados do Himalaia de Himachal Pradesh e Uttarakhand pediram às pessoas que não se aventurassem a sair de suas casas. Os extremos climáticos na Índia mexem também com a agricultura: os preços do tomate, um alimento básico da culinária indiana, dispararam mais de 400% nas últimas semanas, já que o país sofre com uma escassez nacional. A falta foi atribuída ao clima irregular que assolou a Índia durante a safra deste ano, incluindo altas chuvas fora de época nos últimos meses, que devastaram as plantações em crescimento e alimentaram uma doença fúngica mortal, explica o Guardian.

ClimaInfo, 11 de julho de 2023.

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