IBAMA destrói escavadeiras do garimpo ilegal na Terra Indígena Sararé, em MT

IABAMA destruição equipamento
Reprodução vídeo JN (TV Globo)

O garimpo ilegal sofreu mais perdas nos últimos dias, com operações de IBAMA, Polícia Federal, Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (INEMA) e Polícia Militar no Mato Grosso, Pará e Bahia. Em Roraima, somente de janeiro a junho foram indiciadas 79 pessoas por exercer a atividade criminosa na Terra Yanomami.

O IBAMA destruiu pelo menos 19 escavadeiras hidráulicas usadas em um garimpo ilegal na Terra Indígena Sararé, em Pontes e Lacerda, a 483 km de Cuiabá, no Mato Grosso, informam Jornal Nacional e Jornal da Record. A FUNAI e a Polícia Militar do estado também participaram da ação.

A TI Sararé sofre pressão do garimpo ilegal há pelo menos três anos, lembra o g1. Em pouco mais de um mês foram três operações, uma da PF com apoio do Exército e duas do IBAMA. Segundo o órgão ambiental, pelo número de indicadores de alertas de desmatamento, a Terra Sararé foi a mais desmatada neste ano, com 540 hectares de floresta devastada na TI por garimpeiros.

Em Altamira, no sudoeste do Pará, a PF cumpriu cinco mandados de busca e apreensão em uma área de garimpos ilegais às margens do rio Xingu na 6ª feira (14/7). De acordo com o g1, foram destruídos seis motores, duas dragas e uma balsa usados pelos garimpeiros, um prejuízo aos criminosos de cerca de R$ 380 mil. Ninguém foi preso.

Um garimpo ilegal foi interditado na 5ª feira (13/7) na cidade de Saúde, na região próxima à Serra da Jacobina, no norte da Bahia, após uma ação de fiscalização conjunta do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) e a Polícia Militar do estado. A equipe foi investigar denúncias sobre a coloração do rio Payaya e confirmar suspeitas de atividades ilegais de garimpo de ouro na nascente do rio, informam g1 e Correio da Bahia. Sete pessoas foram detidas.Já em Roraima, o número de pessoas denunciadas por garimpo ilegal na TI Yanomami cresceu 140% em seis anos, divulgou o Ministério Público Federal (MPF). De janeiro a junho, 79 pessoas foram denunciadas à Justiça – em 2017, em todo o ano, foram 33 denunciados, destacam g1 e Folha de Boa Vista. Em 2018, cinco pessoas foram denunciadas; em 2019, 15; em 2020, 49; e no ano seguinte, 24.

ClimaInfo, 17 de julho de 2023.

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