O BNDES aprovou um acréscimo de R$ 1,5 bilhão para o programa RenovaBio, de créditos de descarbonização.
O acréscimo amplia para R$ 3,5 bilhões os recursos do banco disponíveis para o setor de biocombustíveis. O objetivo da medida é atender à demanda do segmento por crédito ESG até o final de 2024.
O programa BNDES RenovaBio tem registrado uma demanda elevada, segundo o Valor. O convênio prevê apoio direto via crédito ESG para o setor de biocombustíveis, com incentivo à melhoria da eficiência energético-ambiental e à certificação da produção desses combustíveis.
De 2021 até o momento foram aprovadas 13 operações de financiamento, em um total de R$ 1,1 bilhão, segundo Lauro Jardim, d’O Globo, informação que foi repercutida pelo Brasil 247. Desse total, mais de R$ 1 bilhão já foram desembolsados pelo banco.
O BNDES projeta uma melhoria no desempenho energético-ambiental nas operações já contratadas. Segundo informações do banco, o conjunto de usinas apoiado vai produzir biocombustíveis capazes de evitar emissões de 3,4 milhões de toneladas de CO2 por ano, volume 14% maior ao verificado na contratação das operações.
Em tempo: O BNDES prepara um plano de mais de R$ 50 bilhões para financiar, com subsídio, grandes projetos de transição energética. O foco recairá sobre hidrogênio verde, eólicas offshore, combustíveis de baixo carbono, combustível sustentável de aviação e eletrificação de ônibus urbanos, disse a diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática do banco, Luciana Costa, n’O Globo. Os recursos serão disponibilizados por meio do Fundo Clima, que já está em vigor, mas hoje tem apenas R$ 2,5 bilhões.
ClimaInfo, 2 de agosto de 2023.
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