O número oficial de mortos chegou a 96 nos incêndios florestais no Havaí, mas a expectativa é de que mais corpos sejam encontrados sob os escombros.
Com 96 pessoas mortas contabilizadas até a noite de domingo (13/8), os incêndios florestais na ilha de Maui, no arquipélago do Havaí, já se tornaram os mais letais dos Estados Unidos em mais de um século. Contudo, o governador do estado, Josh Green, disse que as perdas humanas devem aumentar, à medida que os esforços de busca e resgate continuam.
Segundo as autoridades, apenas uma fração da área incendiada já foi verificada e mais cães estão sendo levados ao local para ajudar nas buscas. Ainda não há previsão de quando os moradores poderão retornar à região de Lahaina, cidade turística havaiana duramente atingida pelas chamas, informa a Bloomberg.
As autoridades pediram aos turistas que evitem viajar para Maui, já que muitos hotéis se prepararam para abrigar evacuados e socorristas. Segundo a AP, cerca de 46.000 residentes e visitantes deixaram o aeroporto de Kahului, no oeste da ilha, desde que a devastação começou em Lahaina, na 4ª feira (9/8).
À medida que o número de mortos aumenta, surgem mais dúvidas sobre as origens dos incêndios e a resposta à tragédia, destaca a CNN. Enquanto o fogo se espalhava rapidamente, o sistema de sirenes do Havaí, um dos maiores do mundo, ficou silencioso. Além disso, a principal fornecedora de eletricidade do estado, a Hawaiian Electric, está sendo acusada de que suas linhas derrubadas pelos ventos fortes ajudaram a causar o destrutivo incêndio florestal.
As mortes causadas pelo fogo no Havaí foram noticiadas também por Reuters, CNN, Washington Post, New York Times, ABC, Independent, npr, CBS e NBC.
ClimaInfo, 15 de agosto de 2023.
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