A tempestade Hilary atingiu a costa sul da Califórnia nesta 2ª feira (21/8), causando chuvas bastante intensas em áreas historicamente secas, com risco de inundações.
Um boletim do Centro Nacional de Furacões da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NHC/NOAA) alertou que “a quantidade histórica e contínua de chuvas [trazidas por Hilary] deve causar inundações com risco de vida e localmente catastróficas”. Algumas áreas montanhosas e desérticas podem ter acumulações totais de chuva de 12 a 25 centímetros a partir da tempestade, o que equivale à chuva total acumulada ao longo de todo um ano.
De acordo com a Associated Press, a população enfrentou deslizamentos de terra, queda de árvores e inundações em diversos pontos do sul da Califórnia. Muitas vias, especialmente nas montanhas de San Bernardino, a leste de Los Angeles, foram bloqueadas por fluxos de lama e detritos. No litoral, um trecho da Pacific Coast Highway também foi inundado pelas ondas trazidas pela tempestade.
Enfraquecida depois de passar pela península da Baja Califórnia, no México, Hilary chegou aos EUA com ventos máximos sustentados de 56 km/h. O alerta para inundações e ventos fortes abrange todo o sul da Califórnia e parte de Nevada, uma área onde mais de 17 milhões de pessoas vivem. A expectativa é de que Hilary, agora classificada como tempestade pós-tropical, avance continente adentro e se dissipe a partir desta 3ª feira (22).
BBC, Bloomberg, CBS News, CNN, NY Times e Reuters, entre outros, também repercutiram a passagem de Hilary pelo sul da Califórnia.
Em tempo: No Atlântico, três tempestades tropicais se formaram entre domingo e 2ª feira – Emily, Franklin e Gert. Dessas, Franklin é a mais perigosa, pois trará ventos fortes e chuvas para Porto Rico, Haiti e República Dominicana. A notícia é da Bloomberg.
ClimaInfo, 22 de agosto de 2023.
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