China lança alerta máximo para o tufão Saola, que atinge Hong Kong

China tufão Saola
Ramon Linares / Pexels

Após passar pelas Filipinas, Saola se aproximava da costa sudeste da China, ameaçando Hong Kong e outros grandes centros industriais na província vizinha de Guangdong.

Meteorologistas chineses emitiram um alerta vermelho de tufão – o maior da escala de risco – às 6h (horário local) de 5ª feira (31/8), por conta da aproximação do tufão Saola da costa sudeste do país. O Centro Meteorológico Nacional da China disse que Saola vai se mover para noroeste pelo Mar da China Meridional a uma velocidade de cerca de 10 km/h, aproximando-se gradualmente da costa da província de Guangdong, informa o Guardian.

A emissora estatal CCTV informou que pelo menos 121 linhas de trens estavam suspendendo o serviço, enquanto pessoas nas áreas costeiras do sul da China estavam sendo alertadas para ficarem longe da costa, relata a Al Jazeera. A suspensão nas principais linhas férreas norte-sul, bem como nas redes regionais, continuarão até 6 de setembro, informou a emissora estatal CCTV.

Hong Kong também se preparava para um possível impacto direto de Saola. O tufão tem potencial para ser o mais poderoso a atingir a cidade desde Mangkhut, que atingiu a região em 2018, deixando estradas bloqueadas, edifícios danificados e áreas baixas inundadas.

Saola já passou pelas Filipinas e Taiwan. A última previsão indica o tufão passando pela parte sul de Hong Kong na noite de sexta-feira ou no início de sábado, segundo a Bloomberg.

A chegada de Saola à China também foi destacada por DW, New York Times, Reuters, SCMP, ABC, Reuters, Independent, Bloomberg e BBC.

Em tempo: Os Estados Unidos contabilizam os prejuízos causados pelo furacão Idalia, que atravessou o norte da Flórida com ventos de mais de 200 km/h, perdeu a força ao se deslocar para a Geórgia e as Carolinas do Sul e do Norte, mas continua provocando chuvas fortes na Virgínia. Analistas disseram que Idalia, que extraoficialmente é responsabilizado pela morte de dois motoristas na Flórida e de um homem que tentava derrubar uma árvore na Geórgia, poderia se tornar o desastre climático mais caro dos EUA este ano, com um custo inicial estimado de até US$ 20 bilhões, segundo o Guardian. Bloomberg, NBC, Wall Street Journal, Reuters, USA Today, New York Times, AP e Guardian também trataram dos estragos e dos custos de Idalia.

 

ClimaInfo, 1º de setembro de 2023.

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