Julho será o mês mais quente já registrado, e pode ter sido o mês mais quente em 120 mil anos – com uma temperatura média cerca de 1,5°C mais quente do que o planeta era antes de ser aquecido pela queima de carvão, petróleo e gás, e outras atividades humanas. É o que dirá uma análise realizada pelo cientista climático Karsten Haustein, da Universidade de Leipzig, na Alemanha, a publicada em 27 de julho.
Outros cientistas do clima haviam alertado que julho provavelmente seria o mês mais quente já registrado, mas a análise de Haustein é a primeira a confirmar isso e a estimar a temperatura média do mês.
As temperaturas continuarão a aumentar e as condições climáticas extremas piorarão até que o mundo reduza drasticamente o uso de combustíveis fósseis e atinja emissões líquidas zero.
Uma coletiva de imprensa foi realizada hoje (26/7) via zoom e contou com a participação de Haustein, abordando o estudo, como a mudança climática está afetando o clima extremo, as consequências para as pessoas e a sociedade e as ações necessárias para limitar o aumento do aquecimento.
Confira abaixo a lista completa de palestrantes.
Neste briefing você encontrará mais informações de contexto, mais detalhes sobre a metodologia usada por Haustein, uma lista dos eventos extremos de julho de 2023, aspas de cientistas de outras instituições que estão disponíveis para comentar sobre a análise do Dr. Haustein (entrar em contato com Aditi Sahay (gsccnetwork).
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O que:
Coletiva O mês mais quente já registrado
Quem:
- Dr. Karsten Haustein, Cientista Climático, Universidade de Leipzig
- Dra. Friederike Otto, Professora Sênior de Ciências Climáticas, Imperial College
- Catherine Abreu, Diretora Executiva da Destination Zero
- Dra. Marina Romanello, Diretora Executiva do Lancet Countdown
Onde:
Zoom. Registre-se aqui. Também posso compartilhar uma gravação mediante solicitação. (já foi realizada em 26/7 às 11h BRT, me escreva se precisar da gravação)
ClimaInfo, 27 de julho de 2023.
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