Tempestade atingiu na 2ª feira província insular chinesa de Hainan, ao sul do centro financeiro de Hong Kong e das principais regiões industriais da China.
Moradores foram encaminhados para abrigos e quase 2.000 barcos foram chamados de volta ao porto quando restos do tufão Koinu atingiram o sul da China nessa 2ª feira (9/10). A tempestade já havia atingido Taiwan com ventos recordes, deixando um morto e mais de 300 feridos, e inundado a província insular de Hainan, ao sul do centro financeiro de Hong Kong e das principais regiões industriais nos arredores da China continental. O Observatório de Hong Kong disse em seu site que o tufão estava enfraquecendo para uma depressão tropical enquanto se movia para sudoeste ao longo da costa da província chinesa de Guangdong. Os serviços aéreos e ferroviários foram suspensos quando Koinu chegou à região, informa a ABC.
Hong Kong sofreu fortes inundações, com os remanescentes de Koinu causando fortes chuvas e vendavais, relata a Reuters. Muitas áreas foram inundadas apenas um mês após a cidade ter sido paralisada por chuvas recordes causadas pelo tufão Hakui, que também causou estragos no território chinês.
A maior parte de Hong Kong registrou mais de 150 mm de precipitação nas primeiras horas de segunda-feira, e as chuvas ultrapassaram 300 mm em algumas partes urbanas da ilha, segundo o DW. Além das tempestades, fortes rajadas de vento paralisaram a cidade, causando o fechamento de escolas e da bolsa de valores da cidade. Os alertas interromperam as operações no aeroporto internacional de Hong Kong, onde centenas de viajantes ficaram retidos.
De acordo com a Bloomberg, às 11h40 (horário local), Hong Kong reduziu os alertas de tempestade e chuva para níveis que permitiam a retomada normal dos negócios e a reabertura do mercado de ações, conforme Koinu se afastava da cidade.
Na 5ª feira passada (5/10), Koinu provocou rajadas de vento de quase 350 km/h quando cruzou a ilha externa de Lanyu, em Taiwan, conta o Guardian. A Administração Central de Meteorologia (CWA, sigla em inglês) disse que foi a maior rajada de vento registrada no país desde que a organização foi fundada, em 1986. A rajada destruiu o anemômetro da ilha, disse a CWA.
NBC, phys.org, WION, Al Jazeera, New York Times, SCMP, Reuters, Washington Post, DW e Independent também noticiaram a passagem do tufão Koinu por Taiwan, Hong Kong e sul da China.
Em tempo: Subiu para 74 o número de mortos nas enchentes repentinas desencadeadas por um lago glacial que transbordou no Himalaia indiano, com 101 pessoas ainda desaparecidas quase uma semana após a calamidade ocorrer, segundo autoridades da região. Após dias de chuvas torrenciais no estado de Sikkim, no nordeste da Índia, torrentes de água varreram estreitos vales fluviais do Lago Lohnak, danificando uma barragem e causando destruição em aldeias e na cidade de Rangpo, cerca de 50 km ao sul da capital do estado, Gangtok, relata a Reuters. CNN, AP, CBS, SCMP e Washington Post também destacaram a tragédia na Índia e os esforços para encontrar os desaparecidos.
ClimaInfo, 10 de outubro de 2023.
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