IBAMA lança plataforma com dados de áreas degradadas para recuperação

IBAMA plataforma áreas degradadas
IBAMA PAMGIA

Ferramenta reúne dados de zonas de incêndios florestais, embargadas por desmatamento ou ocupação de Área Protegida e de plantio compensatório por licenciamento ambiental, entre outros.

Além de combater o desmatamento, o governo tem em seus planos a recuperação, em até 15 anos, de cerca de 40 milhões de hectares de pastagens degradadas – uma área pouco maior que o Mato Grosso do Sul. E o IBAMA está lançando uma ferramenta que terá papel importante nessa tarefa.

Trata-se da Plataforma de Acompanhamento da Recuperação Ambiental (Recooperar), que deverá estar disponível ao público em geral até o fim de maio. A plataforma vai reunir dados de zonas de incêndios florestais, embargadas por desmatamento ou ocupação de Área Protegida, de plantio compensatório por licenciamento ambiental federal e de reparação por danos ambientais, entre outras do tipo, explica ((o))eco.

No Recooperar constarão dados de bases de dados públicas, com informações geográficas sobre a área acompanhada – como bioma, região hidrográfica, dados do Cadastro Ambiental Rural (CAR) – e se está localizada em Terra Indígena, Quilombola ou Unidade de Conservação. Constarão também informações administrativas, como número de auto de infração, termo de embargo e licenças. E foram incorporadas informações sobre áreas embargadas, Planos de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) para reparação de danos ambientais, projetos de plantio compensatório e reposição florestal, detalha a Agência Brasil.

As informações coletadas sobre as áreas serão disponibilizadas por meio de painéis dinâmicos na Plataforma de Análise e Monitoramento Geoespacial da Informação Ambiental (PAMGIA). A gestão da plataforma é de responsabilidade do IBAMA, e a disponibilização das informações gerais será feita tanto na Recooperar quanto na PAMGIA, detalha o Correio Braziliense.

“A expectativa é que a Recooperar poderá ser integrada a outros sistemas do IBAMA e até mesmo a bases de dados sobre áreas degradadas ou afetadas por incêndios florestais, tanto em UCs federais quanto em Terras Indígenas, sob gestão do PrevFogo, ICMBio e FUNAI”, explicou Raquel Lacerda, coordenadora de Recuperação Ambiental do órgão ambiental.

Poder 360 e R7 também noticiaram o lançamento da Recooperar.

 

ClimaInfo, 4 de abril de 2024.

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