
Altas temperaturas cobrem os EUA de leste a oeste, enquanto autoridades alertam para riscos do forte calor à saúde no centro e sul da Europa.
Mais de 300 mortes suspeitas de estarem relacionadas à onda de calor recorde que abrange boa parte dos Estados Unidos estão sendo investigadas. Todas elas foram registradas em um único condado do Arizona, de acordo com a NBC News, sendo que quase 100 delas foram registradas em uma única semana, de 7 a 13 de julho.
A situação é preocupante em diversas localidades da porção continental dos EUA. A Bloomberg destacou o cenário na costa oeste do país. Em Los Angeles, na Califórnia, a expectativa é de que as temperaturas excedam os 44oC até a próxima 4ª feira (24/7). Alertas de calor excessivo também estão vigentes em Nevada, Arizona e Idaho. Outra área sob alerta de calor é a região de Miami, na Flórida. Nesta 5ª feira (18/7), a expectativa era de que os termômetros chegassem a 32oC, mas a sensação térmica superasse os 42oC. A notícia é da CBS News.
Já no Texas, a maior preocupação é com a interrupção do fornecimento de energia elétrica provocada pela passagem do furacão Beryl há mais de uma semana. Em muitas áreas do estado sulista, o fornecimento segue interrompido, prejudicando a condição de vida de quase 60 mil pessoas que sofrem agora com os efeitos do calor. Em Houston, a temperatura chegou a bater 43oC na última 4ª feira (16) e pelo menos uma morte provocada pelo calor foi confirmada. A BBC deu mais detalhes.
Do outro lado do Atlântico, o cenário é parecido. A bacia do Mediterrâneo segue torrando sob uma forte onda de calor que abrange desde a Península Ibérica até o Mar Negro. As autoridades da Grécia fecharam a Acrópole e outras atrações turísticas ontem por conta do forte calor. Na Itália, turistas foram incentivados a utilizar fontes públicas de água para se manterem hidratados em meio a temperaturas acima dos 35oC.
A expectativa é de que o clima siga quente no sul e no centro da Europa até o domingo (21), com temperaturas previstas para atingir o pico de 43oC. AFP, Associated Press, Bloomberg, CNN e Independent, entre outros, repercutiram os efeitos do forte calor na Europa.
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ClimaInfo, 19 de julho de 2024.
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