Avanço rápido do fogo no Parque Nacional Jasper, no sudoeste do país, surpreende bombeiros e motiva evacuação de 25 mil pessoas, entre moradores e visitantes.
Pelo menos 25 mil pessoas foram forçadas a deixar o Parque Nacional Jasper e seus entornos, no sudoeste do Canadá, em virtude dos incêndios florestais que consomem a região desde a semana passada. O comportamento agressivo do fogo, que avançou com rapidez no começo desta semana, assustou os bombeiros e as autoridades, que temem que ele siga para áreas habitadas.
De acordo com a CBC, as chamas consumiram pelo menos 6,7 mil hectares ao sul do parque e outros 270 ao norte. A situação escalou rapidamente de 2ª (22/7) para 3ª feira (23), facilitada pelo clima quente e seco que predomina na região neste verão. A rapidez do fogo forçou as autoridades locais a tomarem a decisão de evacuação sem tempo para preparação.
“Infelizmente, devido às condições climáticas e às rajadas de ventos fortes, ficou muito claro que a segurança das pessoas precisava vir em primeiro lugar e que tínhamos de iniciar a evacuação imediatamente”, explicou Katie Ellsworth, comandante da operação de combate ao fogo em Jasper. ABC News, Associated Press, CNN, Guardian, Independent e NY Times, entre outros, também repercutiram a notícia.
O cenário é preocupante em boa parte da América do Norte. Mais uma vez, o verão é marcado por altas temperaturas, com uma sequência grande de dias seguidos com termômetros acima da média histórica, além do ar seco e dos ventos fortes. Tudo isso contribui diretamente para a ocorrência e a disseminação do fogo, especialmente na porção oeste do continente norte-americano.
Nos Estados Unidos, os incêndios florestais ainda não estão na dimensão de outros anos, mas já estão causando problemas. Segundo a NBC News, focos ativos estão sendo combatidos do Oregon até a Califórnia. Em algumas áreas, os incêndios são tão grandes que iluminam o céu com chamas alaranjadas brilhantes e névoa. O Guardian também destacou a situação.
Em tempo: Deslizamentos de terra provocados por fortes chuvas no distrito de Kencho Shacha Gozdi, no sul da Etiópia, causaram pelo menos 229 mortes, de acordo com autoridades do país. Muitas vítimas tentavam resgatar sobreviventes, mas acabaram elas próprias sendo soterradas pela lama. O primeiro-ministro etíope, Abiy Ahmed, classificou o desastre como uma “perda terrível”. Por ser uma área distante dos principais centros urbanos do país, o resgate tem sido mais difícil. Os deslizamentos também destruíram plantações de trigo e cevada. AFP, Associated Press, CBS News, Deutsche Welle e NY Times deram mais informações.
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ClimaInfo, 25 de julho de 2024.
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