Inundações continuam na Europa Central e causaram 16 mortes, enquanto incêndios florestais no centro e no norte de Portugal matam 7 pessoas encurraladas pelo fogo.
O número de mortos por inundações na Europa Central e Oriental com a passagem da tempestade Boris aumentou para pelo menos 16, enquanto várias outras pessoas seguem desaparecidas, e as chuvas agora se deslocam para a Itália. Já em Portugal, incêndios florestais mataram 7 e feriram dezenas de pessoas.
Com a passagem de Boris, autoridades relataram mortes na República Tcheca, na Polônia e na Áustria e alertaram que o pior pode estar por vir, destaca o Guardian. Dezenas de milhares de pessoas foram evacuadas de suas casas em uma faixa da Áustria, nas República Tcheca, Hungria, Romênia e Eslováquia quando a tempestade desencadeou a pior inundação registrada na região em mais de duas décadas. Foi descrito por um prefeito romeno como uma “catástrofe de proporções épicas”.
Com o deslocamento de Boris para o sul europeu, alertas de chuvas fortes, ventos fortes e inundações foram emitidos para grande parte da Itália, relata a BBC. Inundações já haviam sido relatadas na cidade central de Pescara, mas os alertas meteorológicos do serviço meteorológico italiano se aplicam da costa norte da Emília-Romanha até o extremo sul.
As chuvas extremas estão se tornando mais comuns e intensas devido às mudanças climáticas. Mas têm sido particularmente destruidoras na Europa, na maior parte da Ásia, na América do Norte central e oriental e em partes de América do Sul, África e Austrália.
Já em Portugal, o problema é o fogo. Sete pessoas morreram e mais de 50 ficaram feridas em incêndios florestais que devastam o centro e o norte do país, relata o Guardian. O serviço português de proteção civil disse que 54 incêndios florestais estavam ativos em todo o país, principalmente no norte, com 5.300 bombeiros mobilizados.
Os eventos extremos na Europa também foram repercutidos por AP, Independent, Al Jazeera, Reuters, CNN e New York Times.
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ClimaInfo, 18 de setembro de 2024.
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