
Depois de mais de cinco meses sem cair um pingo d’água do céu, o Distrito Federal experimentou o alívio da chuva na última 2a feira (7/10), encerrando a maior seca desde que os registros históricos começaram, em 1963. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia, foram registrados 7 milímetros de chuva na estação meteorológica do Gama, a primeira precipitação após uma sequência de 167 dias secos.
O g1 destacou a reação dos moradores de Brasília e das cidades-satélites de seu entorno, que celebraram a volta das chuvas nas redes sociais. Em algumas áreas, choveu até granizo. Além da água, a chuva trouxe fortes ventos que derrubaram árvores e postes em certas localidades, com interrupção do fornecimento de energia elétrica.
A seca no Distrito Federal não foi marcante apenas por sua duração, mas também pelos incêndios que ocorreram em seu entorno. No mês passado, o Parque Nacional de Brasília foi castigado pelo fogo, gerando uma densa pluma de fumaça que encobriu os céus da capital por vários dias.
A mistura do tempo seco com a fumaça intensificou a poluição atmosférica: uma sonda meteorológica da Universidade de Brasília (UnB) captou níveis de contaminação até 16 vezes superiores aos valores de referência do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA).
A expectativa é de que a chuva volte a dar as caras em Brasília ao longo desta semana. Mesmo assim, como informou o Correio Braziliense, a recomendação ainda é de cuidados especiais por conta das altas temperaturas. No último sábado, Brasília experimentou seu recorde de temperatura do ano, com 37,5oC.
CNN Brasil, Metrópoles, R7, SBT e Valor, entre outros, repercutiram a volta das chuvas no DF.