
O BNDES aprovou a 1ª operação para reflorestamento com recursos do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima, o Novo Fundo Clima. O banco vai desembolsar um total de R$ 100 milhões – R$ 80 milhões do novo Fundo e R$ 20 milhões da linha BNDES Finem – para a startup Mombak investir no reflorestamento de áreas degradadas da Amazônia.
A Mombak atua na recuperação florestal com foco na remoção de carbono em larga escala e negociação de créditos futuros. No ano passado, o BNDES aprovou um financiamento total de R$ 160 milhões para a empresa. Mas a primeira parcela dos recursos só foi liberada agora, após a firma conseguir uma fiança bancária do Santander, explica o Capital Reset.
Com os recursos do Novo Fundo Clima e do BNDES Finem, a empresa vai expandir ações de restauração em áreas degradadas no Pará, informa a Exame. São áreas localizadas no Arco da Restauração, região crítica de desmatamento que vai do leste do Maranhão ao Acre, passando pelo sul paraense, Mato Grosso e Rondônia e cuja restauração é prioridade para o governo.
Segundo o banco estatal, o projeto permitirá a captura de carbono de alta integridade. Além disso, incentivará a economia local ao gerar empregos e impulsionar a cadeia produtiva do reflorestamento.
A Mombak já tem contratos de venda de créditos de carbono com grandes empresas, como as big tech Microsoft e Google. Fundada em 2021, a empresa já captou US$ 200 milhões para projetos de remoção de carbono na Amazônia.
Criado em 2009 e reformulado em 2023 pelo governo Lula, o Fundo Clima é um dos principais instrumentos da Política Nacional sobre Mudança do Clima e tem como objetivo apoiar projetos que visem mitigar as mudanças climáticas.
Poder 360, Um só planeta, Brasil 247 e Forbes Brasil também noticiaram a liberação de recursos do Novo Fundo Clima para a Mombak.