As crises do Ibama e do ICMBio

Ibama

No Pará, uma equipe do Ibama foi recebida a tiros por um grupo de garimpeiros durante uma operação na Terra Indígena Ituna-Itatá, em Altamira. Ninguém ficou ferido e ninguém foi preso. Duas retroescavadeiras e três motores usados no garimpo foram destruídos. Hugo Loss, coordenador do Ibama e responsável pela operação disse à Folha que o desmatamento aumentou significativamente na região, especialmente nesta Terra Indígena que, só este ano, teve 10% de sua área desmatada.

No Amazonas, o Ibama anunciou que fechará sua base em Parintins, a última ainda existente no interior do estado, por conta da contenção de despesas. O anúncio diz que as atividades que a base vinha realizando passarão para a responsabilidade órgão ambiental do estado, o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM).

Em tempo: Matheus Leitão, n’O Globo, conta que servidores do ICMBio assinaram uma carta endereçada ao presidente do órgão, Coronel Homero Cerqueira, pedindo para que este ponha “fim à política de assédio e intimidação de servidores, envolvendo, entre outras estratégias, as remoções de cunho punitivo, o cerceamento à livre manifestação, além de críticas e insultos às instituições e servidores por parte do alto escalão do governo federal.”

 

ClimaInfo, 2 de setembro de 2019.

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