Breve balanço da Greve Global pelo Clima da última 6ª feira (20/9)

Greve Global pelo Clima

As quase 6.000 manifestações da Greve Global pelo Clima de 6ª feira mobilizaram mais de 4 milhões de pessoas, jovens na grande maioria. Ocorreram manifestações em pelo menos 160 países, envolvendo mais de 3.000 empresas e 800 ONGs. Foi a maior manifestação climática já feita.

No Brasil, aconteceram manifestações expressivas nas principais cidades, em 5 estados e no Distrito Federal. Um dos gritos criativos em São Paulo foi: “Ei, você aí, sem Amazônia não tem açaí”.

Folha, Estadão, Globo, Reuters e El País cobriram as manifestações daqui e de Nova York. Uma outra matéria da Folha detalhou o que aconteceu em São Paulo.

Saíram boas matérias sobre as manifestações em todo o mundo nos The Guardian, Financial Times, HuffPost, El País, South China Morning Post e Global News,

A jovem inspiradora do movimento, Greta Thunberg, foi destaque USA Today e na CBC.

Dorrit Harazim escreveu na sua coluna n’O Globo, que “o mundo acordou”. Ela colocou a greve climática ao lado de outra de trabalhadores da indústria automotiva que aconteceu na última fábrica da GM na cidade de Flint (Michigan), símbolo do movimento trabalhista americano. Citando a “refinadíssima trimestral Lapham’s Quarterly, chegou a hora de saber se o capitalismo sobreviverá à mudança climática, ou se o clima alterado vai acabar com o capitalismo. E por trás das duas greves aqui citadas, o relógio está tiquetaqueando. Ele marca tempos distintos. No caso dos grevistas da indústria automobilística que emite CO2, o relógio marca o fim do mês, hora de pagar as contas. No ato dos ambientalistas, o relógio aponta para o fim do mundo, ou o tempo de adiá-lo. Urge acertar os dois ponteiros.”

 

ClimaInfo, 23 de setembro de 2019.

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