Aquecimento global já devasta o planeta… e é apenas o começo 

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Por que acompanhar as COP25? Uma contundente matéria da AFP reproduzida pelo UOL explica:
– O mundo esquentou em média 1°C desde a era pré-industrial. Os quatro últimos anos foram os mais quentes já registrados no planeta.

– Após ter registrado o mês mais quente da história, em julho, o ano de 2019 deverá se somar aos ‘top 5’ e, inclusive, se situar como o 2º ou o 3º mais quente, segundo a Agência Oceânica e Atmosférica americana (NOAA).

– Se os termômetros continuarem a subir no ritmo atual sob o efeito das emissões de gases estufa, o limite de 1,5°C, meta ideal do Acordo de Paris, deverá ser alcançado entre 2030 e 2052, segundo os especialistas do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC).

– Mesmo se os países mantiverem seus compromissos de redução de emissões, os termômetros vão subir ao menos +3°C até o fim do século, enquanto cada meio grau suplementar aumenta a intensidade e/ou a frequência de catástrofes meteorológicas, como ondas de calor extremo, tempestades, secas ou inundações.
– Os cientistas que trabalham nos novos modelos climáticos que servirão de base para o próximo relatório do IPCC, previsto para 2021, sugerem um aquecimento ainda mais pronunciado que o previsto, com o pior cenário marcando +7°C em 2100 (contra as previsões anteriores de pior cenário na ordem de 4,8°C).

– Em menos de um ano, quatro relatórios científicos da ONU sobre o estado do planeta soaram como uma sirene de alerta para cidadãos do mundo inteiro.
Estas alarmantes constatações aumentam a pressão sobre os signatários do Acordo Climático de Paris, que se reúnem a partir de segunda-feira, em Madri, para a COP25.

 

ClimaInfo, 28 de novembro de 2019.

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