Ibama sabia que o óleo no Nordeste não vinha do navio grego

18 de dezembro de 2019

Uma semana antes da PF apontar o navio grego Bouboulina como suspeito pelo derramamento de óleo, o Ibama já tinha descartado as imagens por entender que a mancha não era de óleo. André Borges conta no Estadão que o coordenador-geral do Centro Nacional de Monitoramento e Informações Ambientais do Ibama, Pedro Alberto Bignelli, deu esta declaração na CPI do Óleo da Câmara.

Bignelli diz que as imagens foram oferecidas pela empresa Hex Tecnologias Geoespaciais. A Hex foi contratada por Salles para monitorar o desmatamento da Amazônia, supostamente por ter tecnologia superior à utilizada pelo INPE.

Bignelli disse que as imagens mostravam uma mancha de coloração diferente da de uma mancha de óleo e não as aceitou. A Hex, então, levou as imagens à PF. Em sua fala, Bignelli afirmou que, após o anúncio da PF, o Ibama fez um laudo técnico sobre as imagens e concluiu que, na realidade, se tratava de clorofila.

 

ClimaInfo, 19 de dezembro de 2019.

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